O crescimento populacional e o consumo atual
Por Fernando Rebouças |
No
ano de 1798, o economista britânico, Thomas Malthus, havia calculado a
partir de sua teoria populacional que a humanidade do mundo passaria por
fome e guerra se a população crescesse demais, para ele a população
crescia em progressão geométrica, enquanto que a produção de alimentos
crescia em progressão aritmética, o que geraria a falta de alimento para
toda a humanidade.
Em pleno século XXI, apesar das disparidades sociais e econômicas
vividas do planeta Terra, a previsão de Thomas Malthus não se realizou,
porém, ainda causa receios perante o crescimento desenfreado de bens de
consumo em países ricos e em economias emergentes e a destruição dos
ecossistemas.
Em outubro de 2011, segundo dados oficiais da ONU (Organização das Nações Unidas), a humanidade teria atingindo o número de 7 bilhões de habitantes, essa notícia gerou um intenso debate nas instituições econômicas e acadêmicas sobre a capacidade do planeta Terra suportar e alimentar uma grande quantidade de pessoas, num momento em que a produção de bens e de serviços precisa se tornar cada vez mais sustentável e racional dentro de um cenário de mudanças climáticas, degradação ambiental e desigualdades sociais.
Segundo cientistas ambientalistas, a destruição da natureza diminui a capacidade do planeta Terra de sustentar um maio contingente de pessoas, diminuindo a quantidade de terras férteis, de água e de ecossistemas equilibrados. Por outro lado, o consumo desenfreado, base para a manutenção do crescimento econômico dos países e do combate à pobreza, torna-se num grande gerador de exploração sobre a natureza e sobre o próprio homem.
No dia 26 de abril de 2012, a Real Sociedade de Londres para o Progresso do Conhecimento da Natureza divulgou relatório “Pessoas e o Planeta” sobre o crescimento populacional e o consumo desenfreado de nossa humanidade e declarou que se o crescimento da população e o consumo não forem controlados, nós enfrentaremos grandes catástrofes ambientais, econômicas e sociais num futuro próximo.
Segundo o documento, se a população mundial atingir o número de mais de 9 bilhões de pessoas até 2050, o planeta sofrerá um maior estresse em seus recursos naturais. Considerando o estudo, o número de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza triplicaria do atual 1,3 bilhão de pessoas para 2,5 bilhão. Em todo o mundo a região que registra maior crescimento demográfico é a África, continente de baixa perspectiva social e econômica.
O relatório defende que para evitar uma catástrofe são necessários investimentos em planejamento familiar e no controle de natalidade em alguns países, políticas que consumiriam de 6 a 7 bilhões de dólares ao ano até 2050, um investimento obrigatório, pois o não fornecimento do planejamento familiar é uma violação dos direitos humanos.
Fontes:
http://www.institutocarbonobrasil.org.br/?id=730373
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI291017-17770,00-CRESCIMENTO+DA+POPULACAO+NAO+AMEACA+PLANETA+CONSUMO+SIM.html
Em outubro de 2011, segundo dados oficiais da ONU (Organização das Nações Unidas), a humanidade teria atingindo o número de 7 bilhões de habitantes, essa notícia gerou um intenso debate nas instituições econômicas e acadêmicas sobre a capacidade do planeta Terra suportar e alimentar uma grande quantidade de pessoas, num momento em que a produção de bens e de serviços precisa se tornar cada vez mais sustentável e racional dentro de um cenário de mudanças climáticas, degradação ambiental e desigualdades sociais.
Segundo cientistas ambientalistas, a destruição da natureza diminui a capacidade do planeta Terra de sustentar um maio contingente de pessoas, diminuindo a quantidade de terras férteis, de água e de ecossistemas equilibrados. Por outro lado, o consumo desenfreado, base para a manutenção do crescimento econômico dos países e do combate à pobreza, torna-se num grande gerador de exploração sobre a natureza e sobre o próprio homem.
No dia 26 de abril de 2012, a Real Sociedade de Londres para o Progresso do Conhecimento da Natureza divulgou relatório “Pessoas e o Planeta” sobre o crescimento populacional e o consumo desenfreado de nossa humanidade e declarou que se o crescimento da população e o consumo não forem controlados, nós enfrentaremos grandes catástrofes ambientais, econômicas e sociais num futuro próximo.
Segundo o documento, se a população mundial atingir o número de mais de 9 bilhões de pessoas até 2050, o planeta sofrerá um maior estresse em seus recursos naturais. Considerando o estudo, o número de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza triplicaria do atual 1,3 bilhão de pessoas para 2,5 bilhão. Em todo o mundo a região que registra maior crescimento demográfico é a África, continente de baixa perspectiva social e econômica.
O relatório defende que para evitar uma catástrofe são necessários investimentos em planejamento familiar e no controle de natalidade em alguns países, políticas que consumiriam de 6 a 7 bilhões de dólares ao ano até 2050, um investimento obrigatório, pois o não fornecimento do planejamento familiar é uma violação dos direitos humanos.
Fontes:
http://www.institutocarbonobrasil.org.br/?id=730373
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI291017-17770,00-CRESCIMENTO+DA+POPULACAO+NAO+AMEACA+PLANETA+CONSUMO+SIM.html
Site: http://www.infoescola.com/economia/o-crescimento-populacional-e-o-consumo-atual/ |
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