Biodiversidade do litoral Brasileiro é tema de espetáculo no Teatro Municipal

A biodiversidade e a conservação e cultura do litoral brasileiro vão invadir o Teatro Municipal de Itajaí. No dia 15 de outubro (sábado), a partir das 20h30, o projeto coletivo “Memórias do Mar – A história de Juraci, o pescador mais antigo da Praia do Siri” vai contar um pouco deste universo, num espetáculo que reunirá música e contação de histórias. O show tem o patrocínio da Prefeitura de Itajaí, por meio da Fundação Cultural, Lei Municipal de Incentivo à Cultura e APM Terminals.

O espetáculo teve origem no livro e CD denominados “Memórias do Mar – Biodiversidade, conservação e cultura no litoral brasileiro”, que integram o projeto de pesquisa e conservação da Rede Meros do Brasil, com patrocínio da Petrobras.

No palco, músicos integrantes das bandas itajaienses Casa de Orates e Tarrafa Elétrica, Alexandre Siqueira e Virgínia Bastos (Grupo vocal Licor de Pitanga) juntamente com o grupo NHOC – Contadores de Histórias vão reviver os sentires do mar conduzidos pelas memórias de Juraci, o morador mais antigo da fictícia Praia do Siri. Por meio de suas aventuras, Juraci levará o público a conhecer diferentes espécies marinhas, a realidade das embarcações, dos pescadores e seu dia-a-dia, da religião à comida, numa narrativa fascinante.

“Todos estes aspectos, todo cotidiano do litoral e das comunidades cuja vida gira em torno do mar são vistas como componentes da cultura. A ideia é mostrar natureza e cultura como unidade”, conta Márcio de Novaes, músico e integrante da comissão organizadora do evento.

Os ingressos estão à venda na bilheteria do Teatro Municipal de Itajaí (Rua Gregório Chaves, 110, Fazenda), de terça-feira a domingo, das 13h às 19h. O valor do ingresso é R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (com um quilo de alimento não perecível). Os alimentos arrecadados serão entregues à Associação Promenor Lar Padre Jacó, de Itajaí. A censura é livre.

Ficha Técnica:

Banda: Alexandre Siqueira - Café Maestro (guitarra e voz); Julio Mendonça – Casa de Orates (bateria); Marcelo Azeredo – Casa de Orates (flauta, sax e voz); Marcio Js Novaes – Casa de Orates (violão e voz); Rodrigo Cavaleri – Tarrafa Elétrica (baixo e percussão); Eduardo Moore “Tiriba” – Tarrafa Elétrica (percussão) e Virgínia Bastos – Grupo vocal Licor de Pitanga (voz).

Contação de histórias: Daniel Rosa – NHOC - Contadores de Histórias.

Exposições socioambientais no hall do Teatro

Antes do espetáculo, já a partir do dia 10 de outubro, o público poderá apreciar exposições socioambientais que serão montadas no hall do Teatro. "Levantamento Fotográfico para o reconhecimento da comunidade tradicional da Reserva Extrativista Marinha de Pirajubaé e entorno, Florianópolis - SC" é uma exposição itnerante que busca retratar e dar visibilidade a uma comunidade que vive e se mantém na cultura tradicional da pesca, além de contribuir para que todas as pessoas se reconheçam através das histórias da comunidade. Esta exposição é uma inicitaiva da ONG Força Ambiental de Santa Catarina, com apoio da Univali, comunidade de Pirajubaé e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Também será apresentada a vídeo-instalação “Memórias da água”, uma exposição audiovisual produzida por José Matarezi a partir do contato com as diversas comunidades do litoral catarinense no períiodo de 1997 a 2001. Sua concepção é resultado de experimentações estéticas a partir da “Água” como elemento essencial a vida em suas manifestaçães biológicas e culturais associadas ao seu poder simbólico e ritualístico.

O espetáculo “Memórias do Mar – A história de Juraci, o pescador mais antigo da Praia do Siri” é patrocinado pela Prefeitura de Itajaí, por meio da Fundação Cultural, Lei Municipal de Incentivo à Cultura e APM Terminals. Realização: Rede Meros do Brasil, Tarrafa Elétrica, NHOC - Contadores de Histórias, Casa de Orates, projetos Sala Verde e Ecomar e Univali. Apoio: Rádio e TV Univali.




fonte   http://www.jornaldosbairros.tv/noticias/24878/biodiversidade-do-litoral-brasileiro-e-tema-de-espetaculo-no-teatro-municipal